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“Ele é meu tio, ele tem que assinar um empréstimo.”

“Ele é meu tio, ele tem que assinar um empréstimo.”

Ele levou um homem morto ao banco e tentou fazer com que o cadáver assinasse um empréstimo de 3.000 euros. É uma história surreal ambientada no Brasil envolvendo uma mulher chamada Erika de Souza Vieira, que foi presa no Rio de Janeiro.. A mulher apareceu num banco na zona de Bango com um homem sentado numa cadeira de rodas. Ele disse aos funcionários que era seu tio: o homem deveria assinar documentos para autorizar um empréstimo para sua suposta sobrinha. Mas para todos, a situação parecia anômala. O homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, havia morrido há poucas horas, conforme foi descoberto posteriormente. A mulher tentou enganar os funcionários do instituto por meio de um “ato” incrível: agarrou a cabeça do tio e o “convidou” repetidas vezes para assinar os documentos. Um funcionário disse: “Acho que ele não se sente bem, ele não parece nada bem”. “É sempre assim”, disse Erika de Souza Vieira. “Você quer que eu te leve de volta ao hospital?”, Perguntou o velho sem receber uma resposta clara.

Foi inevitável chamar a polícia, que interveio e prendeu a mulher. “Ele sabia que estava morto. Estava morto há pelo menos duas horas”, disse Fabio Luiz Souza, um dos investigadores, à rádio Bom Día Rio. “Em meus 22 anos na polícia, nunca vi uma história como esta.”

Ana Carla de Souza Correa, advogada da mulher, sugeriu outra versão: “Os fatos não aconteceram como foram contados. Paolo estava vivo quando chegou ao banco. Tudo será esclarecido e acreditamos na inocência de Érica”.