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Donohue descarta estratégia de orçamento equilibrado como política habitacional

Anúncios de orçamento tendem a ser muito chatos. O conteúdo geralmente é sinalizado com antecedência e as alterações geralmente são decorrentes de uma política existente, embora com algumas alterações para refletir o que aconteceu nesse ínterim.

A última declaração econômica de verão do Tesouro – publicada na noite de quarta-feira após uma séria altercação ministerial sobre os gastos do governo – foi a exceção à regra. Foi uma mudança drástica na situação do orçamento da aliança.

Há três meses, o ministro das Finanças, Pascal Donoghue, indicou que o governo teria como objetivo alcançar um orçamento equilibrado até 2025.

Numa atualização do programa de estabilização, o documento orçamental apresentado à Comissão Europeia em abril fixava um défice de 800 milhões de euros para 2025, com efeito um orçamento equilibrado.

No entanto, o comunicado de verão coloca o país em um plano de vôo totalmente diferente, projetando uma série de déficits muito maiores entre agora e 2025, culminando em um déficit orçamentário de 7,4 bilhões de euros em 2025, 6,5 bilhões de euros a mais do que a meta original.

O governo também indicou que fará empréstimos adicionais de 18,8 bilhões de euros nos próximos cinco anos.

O anúncio foi logo seguido por uma declaração da Agência de Gestão do Tesouro Nacional (NTMA), a agência governamental de gestão da dívida, alertando os mercados e credores que estava ajustando seu escopo de financiamento de 2021 para dar conta do novo orçamento do governo. Algo mudou radicalmente no corpo político.

Donohue promoveu a ideia de que, embora grandes déficits orçamentários fossem necessários para sustentar a economia durante a pandemia, alguma disciplina fiscal agora deve ser imposta. E afirma constantemente que foi a disciplina orçamental antes da pandemia que permitiu eliminar a grande crise.

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