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Convento do Carmo, a ‘igreja sem telhado’ de Lisboa – Civiagia

Convento do Carmo, a ‘igreja sem telhado’ de Lisboa – Civiagia

popularmente conhecido como ‘Igreja sem telhado’, O Convento do Carmo É um dos complexos monásticos mais antigos Lisboa. Reduzida a um espectacular esqueleto de ruínas pelo terrível terramoto de 1775, nunca foi restaurada, embora se trate da mais bela e imponente igreja gótica da capital portuguesa. Os seus esbeltos arcos que hoje sustentam o céu tornaram-se uma memória tangível daquela tragédia, tanto que transformaram este lugar rico em história numa atração sem igual.

História do Convento do Carmo, ‘Igreja sem Teto’

Construção da Igreja (Igreja do Carmo) é o primeiro 1389 E o seu fundador, Condestável do Reino D. Graças à devoção religiosa de Nuno Alvarez Pereira. Construído em uma colina que corre ao longo Castelo de São Jorg, rivalizava em tamanho e monumentalidade com a Sé de Lisboa e o Convento de S. Francisco.

Desde a sua origem, este local é considerado religioso Símbolo da cidade E a própria identidade nacional está associada a um nome dos mais famosos heróis portugueses da Idade Média. Ao escolhê-lo como cemitério, Nuno Álvarez Pereira marcou de forma mais decisiva toda a história do monumento gótico.

O Convento do Carmo de fundações góticas sofreu vários acréscimos e alterações ao longo do tempo, tornando-se num dos edifícios mais importantes de Lisboa, adaptando-se aos novos gostos e estilos arquitetónicos e decorativos. Em 1755O terremoto que abalou a cidade causou graves danos ao edifício, agravados pelo incêndio subsequente, que destruiu quase todo o mobiliário.

Pouco depois, em 1756, teve início a Restauração, que foi decisivamente interrompida pela destruição das ordens religiosas em Portugal em 1834. Datam deste período as colunas e arcos das naves, um verdadeiro testemunho da arquitectura experimental neogótica com apelo visual.

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Em meados do século XIX, com o surgimento do gosto romântico pelas ruínas e pelos antigos monumentos medievais, decidiu-se não avançar com a reconstrução do edifício, deixando o corpo das naves da igreja aberto para o céu. Assim foi criado um cenário mágico de ruínas que encantou os estetas do século XIX e ainda encanta quem se encontra diante deste incrível monumento, que se tornou uma memória daquele trágico terremoto.

Museu Arqueológico do Carmo

Situado perto do bairro do Chiado e da Baixa, praticamente no centro de Lisboa, o Convento do Carmo acolhe Museu Arqueológico do Carmo (MAC), acessível no final onde existia o altar.

Estabelecida em 1864 O primeiro museu de arte e arqueologia do país foi criado com este objectivo, por Joaquim Posidonio Narciso da Silva, primeiro presidente da Sociedade Portuguesa de Arqueólogos. Para preservar o património nacionalEstava em ruínas após o desaparecimento das ordens religiosas e os numerosos danos sofridos durante as invasões francesas e as Guerras Liberais.

Nos primeiros anos da sua existência acumulou um acervo de inúmeras peças de arquitetura e escultura, bem como monumentos funerários de grande valor, painéis de azulejos, armas e muitos objetos de interesse histórico, artístico e arqueológico. Foi como deveria ser “Um Museu Vivo”, Ele teve a oportunidade de aprender sobre arquitetura e técnicas artísticas, e logo pôde acreditar em uma BibliotecaPreservado até hoje.

No final do século XIX, o Conde de São Januário cedeu parte de seu acervo ao museu. Cerâmica Pré-Colombiana E Duas múmias No mesmo período, hoje o museu português é único no mundo, sendo um dos poucos na Europa a ter duas múmias na sua exposição permanente.

Durante o período que vai do último quartel do século XIX ao terceiro quartel do século XX, chegaram ao museu importantes colecções de artefactos pré-históricos e antigos provenientes de diversas escavações, entre as quais se destaca a colecção de Vila Nova de São Pedro Castro. Asambuja (Calcolítico, 3500-2500 a.C.), conta atualmente com cerca de mil achados.

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Reaberto ao público em 2001 – depois de ter estado fechado durante sete anos devido aos danos causados ​​pela construção de dois túneis subterrâneos do metro no Monte Carmo – o Museu Arqueológico do Carmo atrai hoje cerca de 60 mil visitantes por ano.