Japão: O escândalo de financiamento do LDP se espalha
O escândalo no Japão ligado ao financiamento não revelado do Partido Liberal Democrata, o chefe da coligação governamental, que diz respeito a um número crescente de membros do poder executivo, está a espalhar-se como um incêndio. A mídia local informou que, coincidindo com o final da sessão parlamentar (Parlamento em Tóquio) na próxima quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está se preparando para substituir até cinco altos funcionários da administração que estão se juntando à facção mais forte da Frente Conservadora, que leva o nome do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, assassinado em julho de 2022.
Fontes investigativas acreditam que a maioria dos seus cerca de 100 membros omitiram pagamentos que receberam de subvenções ao partido, em violação da lei eleitoral. Entre os altos funcionários sob as lentes estão o braço direito do primeiro-ministro, Hirokazu Matsuno; Secretário Geral do Senado, Hiroshige Seko; O presidente da reforma do LDP, Koichi Hagiuda, e o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura. Durante o fim de semana, Kishida reuniu-se com vários representantes do partido e, de acordo com a emissora pública NHK, diferentes soluções estão a ser exploradas com base no envolvimento de políticos individuais, devido a opiniões conflitantes dentro do governo e do próprio partido.
Entre as propostas que Kishida está considerando – segundo Jiji – está a de demitir todos os 15 altos funcionários administrativos que pertencem à facção afetada pelo escândalo. As duras críticas vieram do principal movimento de oposição, o Partido Democrático Constitucional, que apontou que nenhum dos legisladores envolvidos no escândalo explicou como foram utilizados os fundos não declarados.
“Fanático por música. Solucionador de problemas profissional. Leitor. Ninja da TV premiado.”
More Stories
Talibã interrompe artes marciais mistas: ‘violento demais’
Irã e Houthis sim à trégua para restaurar petroleiros no Mar Vermelho – notícias de última hora
Durov em tribunal após o fim do período sob custódia policial e possibilidade de ser indiciado – Europa