O clube giallorossi não pretende “partilhar” o seu treinador com outros súbditos. Assim, a participação da Special One está neste momento muito distante da Federação Portuguesa
Os ventos do oceano às vezes carregam sonhos diferentes dos da terra. Assim, em Portugal, entre sugestão e decepção, muitos torcedores – desiludidos com a Copa do Mundo – esperam ser liderados por um vencedor como José Mourinho. Sejamos claros, os jornalistas que acompanham a selecção nacional têm uma clara percepção de que isso nunca vai acontecer, mas dado que Jorge Mendes – o agente do Especial – é tão poderoso e está presente em todos os meios futebolísticos que também pode aconselhar o local federação, não é de estranhar que o direito de sonhar caia no terreno das possibilidades, talvez avaliando a ideia de uma dupla partilha. Moral: se isso é uma história de detetive, digamos logo o final: não vai acontecer.
Avaliação
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Faz sentido que nesse tipo de namoro ambíguo haja um convidado de pedra, mas o mais importante de todos: Roma. A posição do clube Giallorossi nesse sentido é clara. Ponto um: os Giallorossi consideram impossível de forma alguma partilhar o seu treinador altamente remunerado (mais de 7 milhões líquidos) com qualquer outro tipo de pessoa. Ponto dois: se alguém se aproximasse durante o período de contrato de Mourinho, os Giallorossi gostariam de ser pagos para o “libertar”, como já é feito em muitos países, embora não haja cláusula de rescisão. Em suma, a porta está fechada. Por gentileza, mas também fechado, porque ninguém da federação jamais se dirigiu ao clube.
ideia do moe
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Mas o que pensa Mourinho? Esta manhã os jornais portugueses noticiaram que o treinador pediu um contrato de quatro anos. De fato, além de saber que o salário federal nunca poderia corresponder ao que estava recebendo, o Especial já havia dito à Federação que não tinha intenção de aceitar nenhum namoro, porque queria ficar em Roma. Por outro lado, há menos de um ano, foi contundente neste sentido: “Talvez um dia ache a ideia de ser comissário de formação, mas agora não me interessa”. Manteve-se firme nesta posição, pelo que, por enquanto, Portugal continua a ser apenas um campo de treinos para os Giallorossi. Depois no verão, dependendo de como termina a temporada, quem sabe se outros cenários também serão possíveis. Mas acreditamos que levará algum tempo até que a vaga na seleção de Portugal se torne especial.
16 de dezembro – 12h55
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