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Desigualdade entre ricos e pobres aumenta em Portugal – Economia

Desigualdade entre ricos e pobres aumenta em Portugal – Economia

(ANSAmed) – ROMA, 27 DE DEZEMBRO – Em Portugal, de acordo com os últimos dados da Autoridade Tributária, o número de grandes contribuintes quintuplicou desde 2014 até hoje. O lado positivo da notícia é que haverá maior controle tributário sobre as grandes fortunas. Mas de acordo com os dados do Eurostat recentemente divulgados, em 2020, ano da pandemia, Portugal esteve entre os países da Zona Euro onde a pobreza mais cresceu (+12,5%).

Os números evidenciam as crescentes desigualdades na sociedade portuguesa. O aumento do número de pobres em Portugal durante a pandemia (quase 20% da população) foi o maior em oito anos, ou seja, desde a crise do euro.

Em 2014, ano em que terminou o resgate de três anos ao Fundo Monetário Internacional, à União Europeia e ao Banco Central Europeu, havia pouco menos de mil grandes contribuintes, hoje são pouco menos de 5.000, dos quais cerca de 3.300 são empresas e 1.600 são cidadãos. privados. Os critérios de ingresso na lista de contribuintes perseguidos por um departamento especial da Agência Nacional de Finanças são variados, mas os critérios principais são os rendimentos anuais superiores a 750 mil euros ou 5 milhões de euros em bens móveis e imóveis. Relativamente às empresas, até 2018 apenas estavam incluídas as empresas com um volume de negócios anual superior a 100 milhões, mas hoje a norma estende-se a todas aquelas cuja atividade esteja sob supervisão direta do Banco de Portugal, o que explica este enorme aumento. Na “Acompanhamento Especial”, que em 2021 pagou 18 mil milhões de euros aos cofres do Estado, equivalente a cerca de 40% da execução de todo o Orçamento do Estado. Os dados também revelam uma clara divisão geográfica entre uma faixa costeira mais rica e um interior mais pobre. (Ansamed).

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