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Ucrânia: foguetes em Donetsk, 15 mortos e 24 sob os escombros – Europa

Ucrânia: foguetes em Donetsk, 15 mortos e 24 sob os escombros – Europa

O número de mortos em um ataque das forças russas à cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, no qual um míssil Uragan atingiu um prédio de apartamentos, subiu para pelo menos 15. A informação foi anunciada pelos serviços de emergência locais. Cinco pessoas foram resgatadas até agora.

“Durante as operações de resgate, 15 pessoas foram encontradas mortas no local e cinco pessoas foram retiradas dos escombros”, escreveu a filial local do serviço de emergência ucraniano no Facebook. Pelo menos 24 pessoas ainda estão presas sob os escombros e equipes de resgate estão em contato com três delas. Não está claro se há outros sobreviventes entre os 21 restantes.

Inicialmente, o chefe da administração militar regional, Pavel Kirilenko, anunciou que seis pessoas perderam a vida e outras 30, incluindo um menino de nove anos, ficaram presas nessas horas sob os escombros do prédio.

Enquanto isso, existem cerca de 592.000 cidadãos ucranianos que não têm acesso à eletricidade. Isso foi anunciado pelo Ministério da Energia de Kyiv – conforme relatado pelo jornal independente de Kyiv – com a determinação de que a maioria deles está localizada nas regiões de Donetsk (350.000), Luhansk (130.000), Mykolaiv (30.000) e Kharkiv (28.000).

“Nas últimas 24 horas, a eletricidade foi restaurada para 22.300 consumidores isolados pelas hostilidades. Em particular, 11.900 em Donetsk Oblast, 6.800 em Mykolaiv, 2.800 em Kharkiv e 800 em Zaporizhia”, escreveu ele em um comunicado. O ministério acrescentou que o trabalho de recuperação de emergência em algumas áreas é complicado pela intensificação das hostilidades, operações de desminagem e novos danos às redes elétricas.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, acredita que um “completo corte no fornecimento de gás da Rússia”, “o cenário mais provável hoje”. Conforme noticiado pela Bloomberg, o ministro disse, no fórum de Aix-en-Provence, que na Europa “precisamos nos preparar”.