(ANSA) – PEQUIM, 19 de maio – A Marinha dos EUA despachou o contratorpedeiro Uss Curtis Wilbur para o Estreito de Taiwan na terça-feira, como parte de uma operação “de rotina”, mas gerou uma resposta irada da China, que acusou os Estados Unidos de ameaçarem regionais paz e estabilidade.
A Sétima Frota dos Estados Unidos informou que o destróier, naquela que foi a quinta operação desse tipo sob a administração de Joe Biden, conduziu um “trânsito de rotina através do Estreito de Taiwan” em conformidade com a lei internacional para demonstrar “o compromisso dos Estados Unidos com o liberdade e abertura dos oceanos Índico e Pacífico “, diz o comunicado em seu site na Internet. Os militares dos EUA continuarão a voar, navegar e operar onde quer que a lei internacional permita.
Um porta-voz da liderança chinesa do Eastern Theatre expressou sua forte oposição a esta medida, que surge no contexto de uma escalada de tensão entre os dois países. “As ações americanas enviam sinais errados às forças de independência de Taiwan, interferindo deliberadamente na situação regional e ameaçando a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan”, disse o porta-voz, acrescentando que as forças chinesas observaram e monitoraram o navio enquanto ele estava passando.
A China acredita que o governo democraticamente eleito de Taiwan está determinado a formular uma declaração formal de independência para a ilha, uma verdadeira “linha vermelha” traçada por Pequim. O presidente da ilha, Tsai Ing-wen, observou repetidamente que Taiwan é, na verdade, um país independente chamado República da China, o nome oficial da ilha.
E o Ministério da Defesa em Taipei disse que o destróier navegou para o sul através do estreito em uma posição “normal”. (lidar com).
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