Papa Gallagher: ‘Ele quer ir a Kyiv mesmo sem convidar Moscou’
Uma “guerra de desgaste” que “cabe à comunidade internacional preservar a esperança do diálogo e das negociações”: é assim que o arcebispo Paul Richard Gallagher, ministro das Relações com Estados e Organismos Internacionais, define o conflito na Ucrânia. Em entrevista a Gerard O’Connell, correspondente do Vaticano para a revista jesuíta “America” - também retomada pelo Osservatore Romano – o bispo recorda sua visita à Ucrânia em maio passado: “Aprendi a resiliência e a determinação do povo, sua coragem – afirma. Mas também aprendi a conhecer o grau de sofrimento que existe”, que se destacou pela “grande perda de vidas humanas” e pelo medo de que a guerra continue. Por isso, “sem ignorar a violência e o conflito”, o arcebispo Gallagher enfatiza o papel da Santa Sé em promover negociações e “restaurar a paz”. Acrescenta que por parte da Rússia “não houve um apelo explícito para que a Santa Sé mediasse”; No entanto, os contatos entre os dois estados são preservados, “até certo ponto, por meio do Embaixador Apostólico em Moscou”. “A posição da Santa Sé foi apreciada – afirma Monsenhor Gallagher – mas ele não foi além”, assim como não houve convite explícito ao Papa para ir a Moscou.
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