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Erdogan… o equilíbrio entre Putin e o Ocidente e o cenário que pode forçá-lo a abrir mão da ambiguidade – Corriere.it

Erdogan… o equilíbrio entre Putin e o Ocidente e o cenário que pode forçá-lo a abrir mão da ambiguidade – Corriere.it

Líderes dos principais países parabenizados em rápida sucessão Recep Tayyip Erdogan: Joe Biden, Vladimir Putin, Olaf Schultz, Emmanuel Macron. Mas hoje, 29 de maio, uma mensagem Volodymyr ZelenskyAlém do Presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen e o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

Nesse caso, o formalismo também é essencial.

Com a nova vitória eleitoral de Erdogan, pode começar uma fase interessante e agitada na política internacional. Como escreveu Marco Ansaldo no livro “A Marcha Turca”, que acaba de ser publicado por Marcello Specchi, “Erdogan hoje se transformou no Figaro, querido e procurado por todos, nas cúpulas internacionais, assim como nos arquivos mais importantes”.

O primeiro ponto de interesse, é claro, é Ucrânia. Nos últimos meses, o presidente turco foi o único líder, juntamente com as Nações Unidas, a conseguir um resultado diplomático muito importante: Acordo entre Moscou e Kiev sobre a exportação de grãos ucranianos. Em 17 de maio, o acordo foi prorrogado por apenas dois meses (foi o próprio Erdogan quem o anunciou). Isto significa que dentro de algumas semanas serão reabertas negociações cada vez mais difíceis, visto que, entretanto, será reaberto um processo contra-ataque militar ucraniano.

Não há dúvida de quem terá que tentar novamente a mediação: o chefe de Estado da Turquia, de 69 anos. Até agora, sua estratégia funcionou e eu lucrei com uma Sistemática ambiguidade política, econômica e diplomática.

Erdogan enviou seus drones para Volodymyr Zelensky, no entanto Suspeito de facilitar o contrabando de petróleo russoContornando as sanções impostas pelo Ocidente, que não cumpriu apesar de ser membro da OTAN.
Ele sorri para Joe Biden e chama Putin de “querido amigo”.
Ele pede ao Pentágono que compre caças F-16 e, ao mesmo tempo, dá as boas-vindas a um investimento de US$ 19 bilhões da russa Rosatom para construir a primeira usina nuclear do país.
Tornou-se indispensável ao equilíbrio militar da NATO, mas fez os finlandeses suarem o sinal verde para entrar no clube e ainda manteve os suecos em suspense.

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Agora será preciso entender se a posição de Erdogan permanecerá central e inescapável também nos próximos meses.

pode ser imaginado Dois cenários opostos, ambos relacionados com os desenvolvimentos do conflito ucraniano. O primeiro é o sinal de continuidade. Se uma iniciativa pela paz decolar de alguma forma, por exemplo a promovida pelo Vaticano ou pela China, Erdoğan estará envolvido de qualquer maneira e pode, de fato, aumentar sutilmente seu papel de “mediador” em distâncias iguais. Nesta altura, terá a possibilidade de consolidar as relações económicas (energia e matérias-primas) com a Rússia, sem perder de vista a relação estratégica com a NATO e os Estados Unidos.

No entanto, o segundo cenário é mais complexo. Se o contra-ataque ucraniano anular as chances de negociaçãoEstaremos caminhando para uma perigosa escalada do confronto entre a Rússia e o Ocidente. Naquela hora A posição de Erdoğan pode se tornar desconfortável, talvez insustentável, porque ele teria que escolher, claramente, tomar partido. Putin fará valer o peso do investimento russo em Türkiye. Biden que ajuda e ordens militares. Não será fácil para Erdogan capitular ou colocar em perigo um ou outro.