Ativos britânicos dos operadores envolvidos
A Vodafone está em conversações com CK Hutchison sobre uma potencial mistura de Vodafone UK e Three UK. A confirmação, para rumores de que várias vezes antes do verão eles se perseguiram em ambientes de telecomunicações, veio diretamente das partes envolvidas.
A Vodafone UK e a Three UK são atualmente a terceira e quarta operadoras de telecomunicações do país. A empresa pós-fusão – da qual a Vodafone terá 51% – terá cerca de 27 milhões de clientes, mais do que os atuais líderes do setor: British Telecom e Virgin Media O2.
alvo 5G
O foco da operação é 5G. Ao combinar seus negócios, detalha o memorando, as duas empresas “ganharão a escala necessária para poder acelerar totalmente a implantação do 5G na Grã-Bretanha e expandir a conectividade de banda larga em comunidades rurais e pequenas empresas”.
“O governo britânico vê o 5G corretamente como um elemento transformador para a economia e a sociedade e fundamental para tornar a Grã-Bretanha mais competitiva em um mundo cada vez mais digital”, mas “as condições necessárias para garantir uma competição próspera no mercado precisam ser nutridas, caso contrário, a Grã-Bretanha corre o risco de perder a oportunidade de se tornar um pioneiro das redes 5G.” A Vodafone acrescentou, lembrando como Ofcom, a autoridade britânica de comunicações, destacou como os operadores “não têm a dimensão necessária para compensar o custo de capital”.
Estratégia da Vodafone
A confirmação das negociações chega em momento específico para a Vodafone. No início do ano, por pressão de alguns acionistas, como o fundo Cevian Capital, o CEO Nick Read (foto) falou em abrir a empresa a potenciais fusões nos mercados europeus, entre os quais citou Reino Unido, Espanha, Portugal e Itália.
No início do ano, lembramos, a Vodafone rejeitou a oferta de 11 bilhões da Iliad por seus ativos italianos.
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