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Vazio institucional, câmara municipal dividida entre a amargura e a ansiedade

Vazio institucional, câmara municipal dividida entre a amargura e a ansiedade

Amargura sobre o que aconteceu e ansiedade sobre o futuro. São estes os dois ânimos que levaram a Câmara Municipal Extraordinária a enfrentar a emergência da crise institucional no Município de Catânia, após o início do processo de destituição do cargo de Comissário Extraordinário para Portugal, por natural ausência do Senado em sessão. Cidadão. Segue-se o parecer negativo expresso pelo Gabinete Legislativo e Jurídico do Presidente Regional da Sicília relativamente às exigências dos portugueses na nomeação de comissário extraordinário em Catania.

Primeiro a falar é o líder do grupo M5S e primeiro signatário do pedido de sessão extraordinária, Graziano Bonaccorsi inicia seu discurso com uma pergunta paradoxal: “Agora quem vamos colocar na carruagem do Senado? Estamos vivendo uma situação terrível e me pergunto o que eles fizeram com a região. Bonaccorsi levanta outra questão no centro das polêmicas destes dias: o cancelamento da secretária-geral Rosanna Manno, questionando o vice-comissário Fernando Campo, perguntando se os motivos de seu afastamento eram de natureza administrativa ou algo do tipo. Ação política.

A questão do Manno, a festa iminente de Sant’Agata, a “mordaça” dos gestores municipais e a legalidade dos atos votados nesses meses obrigatórios animaram o debate. Todos pedem clareza e garantias ao comissário sobre a legalidade das ações votadas: “Vamos pedir aos promotores regionais que forneçam todos os elementos a esse respeito”, promete o primeiro-ministro Anastasi.

A bancada de vereadores do MPA é muito agressiva contra os portugueses, com as intervenções de Campici, Grasso e De Salvo. Seu trabalho e boas relações com o Conselho são rejeitados em coro: “Naquela época havia um fundamento para nossas confusões sobre a gestão do Comissário”, diz Campici, enquanto Di Salvo aumenta a escala: “O que vivemos hoje já está escrito história”. Por outro lado, o conselheiro Manfredi Jammataro foi mais cauteloso, preferindo esperar o contra-ataque português antes de convocar um conselho extraordinário, enquanto Bottino, em caso de anulação, procurava um nativo para sucedê-lo. A partir de um nível de conhecimento sobre a cidade, pode-se aproveitar o pouco tempo disponível.

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Também houve intervenções de Sara Pettinado, que se dirigiu ao ex-presidente Musumesi: “Quando nomeou o português pensou que ele estava a nomear um administrador de condomínio?”. Ele então pediu respostas ao ex-prefeito de Palermo Enzo Bianco e Giuseppe Gelsomino e este rapidamente respondeu não pela política, mas pelo interesse exclusivo da cidade.

Ao final do debate, veio uma resposta evasiva do subcomissário Fernando Campo: “Minha escolha de estar aqui esta noite não é corajosa, mas respeitosa ao Conselho. Como você, soube da demissão de Manno pelos jornais. Desconheço as razões desta escolha.” As palavras que desencadearam a fúria do conselheiro da FdI Bosco: “Estas palavras confirmam a inadequação dos portugueses”.

O conselho finaliza com duas moções e aprovação de pauta para estabelecer um cronograma da prefeitura para acompanhar a crise político-administrativa da cidade. Aguardam-se agora as memórias do português e a nomeação de um novo comissário. Do ponto de vista político, só podemos descobrir os motivos que levaram à saída de Portogis estudando os documentos da atuação do novo comissário.