“A ratificação do Mecanismo Europeu de Estabilidade não imporá encargos novos ou superiores aos reconhecidos aquando da ratificação do tratado fundador do MES de 2012”. É o que lemos na carta enviada pelo ministro da Economia à Comissão dos Negócios Estrangeiros do Conselho de Ministros. “Em relação a quaisquer efeitos indiretos, eles geralmente são difíceis de avaliar. Eles poderiam surgir teoricamente se as alterações feitas no contrato tornassem o ESM mais arriscado, daí uma redução do capital realizado ou uma exigência de pagamento de ações não integralizadas no capital autorizado. Não foram encontradas alterações no contrato que indiciassem um agravamento do risco associado à referida entidade”. Não apenas isso. O documento destaca como “mesmo depois de assinar os acordos de reforma, as agências de classificação confirmaram a classificação mais alta que receberam”.
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Uma fonte governamental, interceptada pela AGI, informou o Ministério da Economia e Finanças que o documento era de carácter “técnico” e não político. Entretanto, entretanto, a maioria está considerando uma estratégia de saída para adiar o referendo até depois do verão, ou seja, depois da reunião do Eurogrupo. O ministro Giorgetti tentará trocar a aprovação do novo acordo MES por mais alguns incentivos fiscais na reforma do Pacto de Estabilidade. Mas como fazer isso? O texto básico deve ser aprovado pela Comissão de Relações Exteriores, portanto, após os comentários das demais comissões, o mandato deve ser dado ao relator e depois seguir para o plenário. De acordo com o calendário, um debate público na Câmara está confirmado para sexta-feira, 30 de junho. Na maioria, porém, o impulso de rejeitar os textos do Pd e do IV é sempre forte, mas o tema volta a ser proposto no Hemiciclo. Várias opções estão sendo avaliadas para adiar o documento.
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Uma delas é iniciar o processo e emitir parecer contra a ordem do relator. Assim o texto irá para a sala sem a ordem ao repórter, o que prolongará o tempo. Se um texto vai para a sala sem repórter, o trabalho parece ter que recomeçar. Os trabalhos são feitos por ordem do presidente da Câmara ou do Senado, os pedidos de alteração não são coordenados pelo relator e as chances de rejeição da ação são muito grandes. Outra artimanha é pedir a opinião do órgão regulador para a regulamentação e demorar mais tempo caso um texto não tenha parecer favorável. São hipóteses: é certo que a rejeição do texto terá consequências. Por isso, o Plano A só chegará ao ponto da confusão quando o diálogo com a Europa der frutos sobre a possibilidade de modificá-lo. O encontro da primeira-ministra Giorgia Meloni com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metzola, hoje às 16h00 pode ser interpretado neste sentido.
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