MILÃO (Reuters) – A economia italiana deve evitar a recessão este ano com crescimento de pelo menos 0,5 por cento, mas será limitada por difíceis condições financeiras e pressões inflacionárias persistentes que afetarão o consumo e o investimento.
Essa é a visão do Scope Ratings, que no relatório específico por país do ano passado destaca a resiliência da economia, acima do esperado, diante de choques de energia e inflação.
As classificações da escala também estimam que a relação dívida/PIB ficará em torno de 142% até 2027, mas ainda estará cerca de 10 pontos acima dos níveis pré-Covid e bem atrás de Portugal (que está projetado em 97% até 2027) e Espanha (vista em 107%).
Para garantir uma redução estável da dívida ao longo da década, é preciso que o potencial de crescimento do país suba para 1,25-1,50% ante cerca de 1%, e isso, segundo analistas da Scope, também será possível graças a reformas ligadas aos fundos disponível pela União Europeia.
Para a agência de classificação – segundo a qual a abordagem orçamentária do governo permanecerá relativamente dovish em 2023 – a relação déficit/PIB para este ano ficará em 4,8%, ligeiramente abaixo dos 5,2% do ano passado.
(Sarah Rossi, editado por Gianluca Semararo)
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