Tornar os satélites inteligentes para evitar tráfego de dados inútil e caro e desenvolver serviços espaciais mais eficientes: esse é o objetivo que a D-Orbit da Itália alcançou com a Amazon Web Services (Aws), que realizou um experimento em órbita de 10 meses testando a análise de imagens métodos diretamente no espaço. A experiência foi anunciada no re:Invent, o evento dedicado às novas fronteiras da nuvem que acontece em Las Vegas até o dia 2 de dezembro, e terá implicações importantes para o uso de dados espaciais.
O espaço é um ponto privilegiado para estudar o planeta e os dados dos instrumentos em órbita fornecem muitas informações úteis para serviços de todos os tipos. Nos últimos anos, houve uma queda incrível nos custos das missões espaciais, desde os custos de lançamento até o custo do hardware, mas ainda há um impacto significativo devido à transmissão de dados: toda imagem coletada deve, de fato, ser transmitida de volta à Terra por meio de redes cujos custos operacionais ainda são muito altos. Por isso, um dos grandes desafios é conseguir otimizar o volume de dados que serão transmitidos à Terra, ou seja, tornar os satélites inteligentes desenvolvendo capacidade interna de processamento de dados e enviando apenas os mais relevantes. Uma meta agora alcançada pela italiana D-Orbit com Aws e a sueca Unibap usando técnicas de aprendizado de máquina por 10 meses em imagens ao vivo da Terra a bordo do satélite Ion que as produziu.
“Usar o software AWS para realizar análise de dados em tempo real a bordo de um satélite em órbita e entregar essa análise diretamente aos tomadores de decisão por meio da nuvem representa uma mudança definitiva nas abordagens atuais para o gerenciamento de dados espaciais”, comentou Max Peterson, vice-presidente da AWS.
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