Desligado Dragos da Moldávia
André Ventura pode não ser o português mais famoso do mundo, mas é certamente a voz mais forte, determinada e realista da cena política lisboeta. Ventura, como líder do partido, é um político que conquistou a Sega de 1,3% para 7,2% do eleitorado em dois anos. Ele foi o primeiro deputado da história da SEGA e hoje lidera os 12 deputados do partido após as eleições de janeiro de 2022. Ele terminou em terceiro lugar na corrida presidencial de Portugal no ano passado com quase 12% dos votos. André Ventura é o fundador e líder indiscutível de um partido que rapidamente se tornou a terceira maior força política da Europa Ocidental.
É claro para qualquer observador da vida política portuguesa que a Sega é o único partido que cresce a favor popular, e que Ventura é o único político cuja popularidade continua a aumentar num país assolado pelo socialismo e empobrecido.
Onde quer que fale, seja na legislatura republicana, nas convenções públicas ou nos comícios políticos, André Ventura é preciso e implacável. Sua maior reclamação era sobre os socialistas, que ele considerava responsáveis pela destruição de Portugal e Espanha. Não é coincidência que ele tenha sido repetidamente comparado a Santiago Abascal, líder nacional do Vox, partido irmão do país vizinho. Ambos têm semelhanças em substância e método. “Nosso inimigo comum é o socialismo, e queremos erradicá-lo”, disseram os dois várias vezes.
Para Bruxelas e para a esquerda progressista, Ventura é um “extremista de direita”. Como Abascal, Georgia Meloni e todos os outros políticos conservadores ou soberanos. Ele se atreveu a falar sobre Deus e nação, família e liberdade de uma forma que os secularistas não podiam aceitar. Ele ousou argumentar que o cidadão individual deve decidir seu futuro por si mesmo, sua família e seu país. Em nenhum caso a decisão deve pertencer a um órgão ideológico, hiperburocrático, não eleito pelos cidadãos, como a Comissão Europeia.
Diga a verdade e isso lhe trará censura pública e matança. No caso de André Ventura, os socialistas querem ser marginalizados e impedidos de promover suas ideias e argumentos. Quanto mais expõe a realidade, mais atrai ataques de esquerda e ódio.
Na Assembleia da República, os 12 representantes da Sega são a única oposição real ao governo do socialista Antonio Costa. Não há diferença de substância entre o partido do primeiro-ministro Costa, o PS, e o PSD, o segundo partido na legislatura. Os dois principais partidos, um de centro-esquerda e outro de centro-direita, na verdade falam a mesma linguagem globalista.
Enquanto a Sega propõe uma nova lei de imigração cujos beneficiários são aqueles que vêm trabalhar honestamente e integrados, e não aqueles que procuram transformar a sociedade portuguesa segundo modelos culturais alheios, a oposição à iniciativa é feroz. PS e PSD anunciam a sua oposição ao mesmo tempo que apoiam a reforma do regime de não conformidade para proibir os funcionários públicos de fazerem negócios com o governo. Existem apenas dois exemplos, mas em todos os casos a situação é quase a mesma.
Ao anunciar a criação de uma federação sindical nacional no modelo do presidente da SEGA Unidade A Polônia, que une funcionários públicos, policiais, médicos e professores não marxistas, é desprezada por seus oponentes. Ventura tem plena consciência de que não basta a luta na arena política e está determinado a mostrar a todos que os sindicatos não são exclusividade das organizações de esquerda.
Sega é o suficiente! Chega de corrupção, chega de globalismo que destrói identidades e tradições, chega de socialismo que esgota os recursos do país.
“Deus, pátria, família, liberdade e trabalho – até a vitória final!”, disse André Ventura durante o VIVA22 em Madrid. Que assim seja!
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