(ANSA) – Roma, 5 de julho – De baterias de energia limpa a computadores de baixo consumo, um algoritmo matemático abre caminho para projetar os materiais verdes do futuro necessários para vencer o desafio da sustentabilidade: é, de fato, capaz de prever sua estrutura e propriedades conhecendo apenas os átomos que os compõem. Desenvolvido por um grupo da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e cujos resultados foram publicados na revista Nature, o algoritmo avalia várias estruturas possíveis simultaneamente, agilizando a determinação da melhor solução.
A busca por novos materiais é um processo lento e complexo, pois um mesmo grupo de átomos pode ser reunido de milhares de maneiras diferentes. Além disso, é provável que os materiais do futuro tenham estruturas diferentes das conhecidas hoje, e ser capaz de prever uma estrutura sobre a qual nada se sabe é muito desafiador. É por isso que os pesquisadores, coordenados por Matt Rosseinsky, buscaram uma solução que permitisse superar esses obstáculos na descoberta de novos materiais: a chave do sucesso, segundo os autores do estudo, foi a colaboração entre químicos e cientistas da computação.
“A certeza na previsão de estruturas agora oferece uma oportunidade para determinar exatamente quais materiais podem ser feitos e quais estruturas eles adotarão, dando-nos pela primeira vez a capacidade de construir uma plataforma para tecnologias futuras”, comenta Rosseinsky.
“Com esta nova ferramenta, poderemos aprender como usar os elementos químicos que estão amplamente disponíveis e começar a criar materiais para substituir aqueles baseados em elementos raros ou nocivos – bem como encontrar materiais com melhor desempenho do que aqueles em que confiamos. hoje.” Para enfrentar os desafios futuros de uma sociedade sustentável. (lidar).
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