Palavras de força extraordinária, escreveu Dante no Canto XXVI do Inferno, assumem hoje mais do que nunca um valor especial: a pandemia pôs em evidência a importância de interpretar e compreender o mundo contemporâneo, integrar-se na comunidade científica e elevar o nível de conhecimento na sociedade. “Nascemos para entender”, mas para entender é importante interpretar, estudar e conhecer os fenômenos que nos cercam.
Este é exatamente o objetivo para o qual nasceu “feito para entender”E projeto de jornalista de ciência Bárbara Galafooti Foi desenvolvido por ocasião do 70º aniversário da Museu Nacional de Ciência e Tecnologia de Milão. Mudanças climáticas, pandemias e gestão de recursos terrestres colocam o indivíduo no centro das decisões globais críticas para o nosso futuro. A plataforma é dividida em diferentes iniciativas e traz atualizações regulares sobre temas polêmicos, que são divulgadas na web e nas redes sociais. Os protagonistas serão pesquisadores homens e mulheres que reunirão as habilidades científicas necessárias para enfrentar os problemas.
A iniciativa visa desenvolver espaços de discussão de temas e levar a cultura científica a um número cada vez maior de pessoas. Precisamente com o objetivo de fomentar o diálogo como ferramenta informativa, as paredes do museu acolherão encontros sobre temas da atualidade e envolverão figuras de relevo no panorama científico. Na sequência da atividade dos science media centers, estruturas de comunicação que divulgam informação baseada em evidências científicas, os temas serão tratados no centro da discussão pública, dando oportunidade a todos de os compreender na sua plenitude.
“Desenvolvimento da Cidadania Científica”
“Existem muitas boas razões para falar sobre ciência, por exemplo, porque ela responde à nossa necessidade de saber, de divulgar informações úteis e também porque a ciência costuma ser divertida”, explica a criadora do projeto, Barbara Gallavotti. “Mas, na minha opinião, o objetivo maior de quem como eu lida com a divulgação da ciência deveria ser cultivar o que os anglo-saxões chamam de cidadania científica, e incentivá-la já nos mais novos. O projeto vai exatamente nessa direção. Hoje não podemos deixar de estar bem informados sobre a ciência e a tecnologia, porque muitas das decisões que temos de tomar estão ligadas a elas e têm uma influência decisiva nos rumos da nossa sociedade. de certas tecnologias, mas sempre por razões bem fundamentadas e lógicas.”
Mostrando o que está acontecendo no mundo da pesquisa e incentivando o pensamento científico.
O Museu da Ciência transformou-se num local de encontro e divulgação, um local onde a comunidade científica se pode conhecer e encontrar uma identidade. “A missão cultural do museu, – explica o diretor geral Florença Galle – Desde a sua criação, inclui a interpretação do contemporâneo, para apresentar ao público o que está acontecendo no mundo da pesquisa e estimular a reflexão sobre o lugar a que ela pode nos levar.
O Factos a Compreender faz parte do caminho que o museu tem percorrido durante a pandemia, um momento em que, por um lado, as estruturas museológicas tiveram de se reinventar para sobreviver e, por outro, a informação científica assumiu um papel preponderante na comunicação.
“O conhecimento”, continua o diretor Galle, “está evoluindo muito rapidamente, e o museu precisa de ferramentas para contar histórias e dialogar que possam ser rapidamente atualizadas e amplamente disseminadas. Fatos a serem entendidos pretende ser uma nova maneira eficaz de o museu aprimorar esse papel. Adesão imediata ao projeto é de Diante das principais instituições de pesquisa nacionais destaca o valor de se criar uma frente comum para apoiar a mídia e o público na navegação de notícias e temas polêmicos. O museu também é considerado uma ferramenta de comunicação para ampliar a divulgação científica e cultura técnica, e através deste projeto, pretende promovê-la e disponibilizá-la em todas as suas manifestações, reflexões e interações com outros setores do conhecimento e com a sociedade.”
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