“Trabalhamos nesse experimento há quase duas décadas”, diz Germano Bonomi. Foram muitas as dificuldades a ultrapassar: “Era necessário um controlo muito elevado dos campos eléctricos e magnéticos. Mesmo a criação de átomos neutros, como os átomos de anti-hidrogénio, não é fácil – explica o investigador do Infn – pois o confinamento magnético pode ser mantido o tempo suficiente para tornar Medições. Esta descoberta também contradiz a hipótese de que a ausência de antimatéria no universo observável se deve ao comportamento oposto em relação à gravidade, que é chamada de hipótese de “repulsão gravitacional”. De acordo com a teoria do Big Bang, matéria e antimatéria deveriam existem em proporções iguais no universo. No entanto, nosso universo consiste em matéria comum, enquanto a antimatéria praticamente desapareceu. Segundo alguns, uma possível explicação para esta assimetria pode estar na “gravidade reversa”, ou seja, no fato de que a antimatéria é não são atraídos pela força gravitacional como a matéria, pelo contrário, são repelidos. No entanto, o resultado obtido no CERN mostra que esta teoria está errada e que no que diz respeito à gravidade, a antimatéria se comporta como matéria: “Se houver uma explicação para a assimetria entre matéria e antimatéria – comenta Bonomi – não é uma explicação para a repulsão da gravidade”. .
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